Em 2019, a cidade de Macau, na China, sediou a tradicional corrida de Fórmula 3, que acontece desde 1983. No entanto, a edição daquele ano ficou marcada por um trágico acidente que abalou o mundo do automobilismo.

Durante a corrida, o jovem piloto alemão Sophia Flörsch perdeu o controle de seu carro ao entrar na curva Lisboa, um dos trechos mais perigosos do circuito. Ela voou sobre as barreiras de proteção e colidiu com um posto de controle do fotógrafo a uma velocidade de mais de 270 km/h.

O acidente causou pânico entre os espectadores e deixou Sophia Flörsch gravemente ferida. A jovem de apenas 17 anos sofreu uma fratura na coluna vertebral e precisou passar por uma cirurgia de emergência para reconstruir duas vértebras quebradas.

Além dela, outras pessoas ficaram feridas no acidente, incluindo o fotógrafo, dois comissários de pista e um outro piloto. Por sorte, nenhum deles correu risco de morte, mas o episódio evidenciou os graves problemas de segurança do circuito de Macau.

Embora a organização da corrida tenha adotado medidas para aumentar a segurança nos anos seguintes ao acidente, o episódio de 2019 reacendeu o debate sobre a segurança nas pistas de corrida e levou alguns pilotos a questionar a viabilidade de correr em Macau.

O incidente também chamou a atenção dos reguladores do automobilismo, que revisaram as normas de segurança para garantir a proteção dos pilotos em competições de alto desempenho como a Fórmula 3.

Apesar da tragédia, Sophia Flörsch se recuperou do acidente e voltou a competir. Ela se tornou uma defensora da segurança nas pistas e uma das vozes mais ativas na luta por medidas mais rigorosas de proteção aos pilotos.

O caso de Sophia Flörsch e o acidente de Fórmula 3 em Macau serviram como um alerta para a necessidade de investir em segurança no automobilismo e garantir que os pilotos possam competir em condições seguras. Afinal, a velocidade e a emoção das corridas não precisam vir acompanhadas de riscos desnecessários para a vida dos atletas.